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Casamento Deborah e Ely

- Por Marcos Slaviero Casamento Deborah e Ely

O casamento da Deborah e do Ely foi lindo e emocionante, repleto de tradições judaicas. Também foi impecável na decoração e animadíssimo, com muita música e pista lotada até o fim da festa. A Deborah relembrou com a gente um pouquinho deste dia super especial e a gente amou!! Vem ver!

 

Nome dos Noivos: Deborah Axelrud e Ely Mizrahi

Data: 01.07.2017

Local: Salão Azul do Clube Curitibano em Curitiba

Se você tivesse uma palavra pra descrever a data, qual seria?

Por mais clichê que possa parecer, escolheria a palavra "amor". Principalmente, claro, entre os noivos, mas também entre a família, amigos... É um momento em que você ama e em que se sente muito amado, pois percebe que as pessoas próximas estão felizes por você. Você não está celebrando o amor sozinha,  mas em uma festa, junto com as pessoas que mais ama.

 

Foi uma cerimônia judaica bem tradicional ou algumas coisas foram diferentes?
Tanto a minha família quanto a do Ely são judias, então optamos por uma cerimônia tradicional e Kasher. A minha família possui origem ashquenazi, judeus europeus. Já a família do Ely, é sefaradi, isto é, judeus do Oriente - Líbano, no caso. Juntamos  costumes do Oriente e Ocidente!  Ficamos uma semana sem nos falar, antes do casamento.  Ao entrar no salão com a cabeça descoberta, coloquei o véu sob o rosto pouco antes de chegar na chupá (tenda - as cerimônias de casamento judaicas sempre são realizadas sob tendas)  e dei sete voltas em torno do noivo, para trazer sorte e bençãos ao casal. A cerimônia é repleta de músicas cantadas pelo chazan (cantor) e termina com a quebra do copo pelo noivo. Com certeza, o momento mais conhecido e típico dos casamentos judaicos é a hora das danças de roda, em que os noivos são levantados em cadeiras e, nos últimos anos, em tampos de mesa.

Quem mais te ajudou nos preparativos?

Fazer um casamento Kasher em Curitiba foi um grande desafio, pois nenhum buffet da região atualmente possui estrutura para isso. Tivemos que trazer a comida, vinho, doces e champanhe de São Paulo e precisamos pensar bastante na logística. Sem falar na banda, chazan (cantor da cerimônia), dj e muitos convidados, que também vieram de fora. Por isso, todo mundo participou e ajudou como pode: meus pais, irmã e avós, assim como os pais do noivo. O Anderson  Heidemann (cerimonialista), Fernanda Cassou e Vanessa Azuma (decoração), Alessandra (Maria Flor) e Tati Canet (Invité Papelaria)  foram essenciais. 

 

Que flores foram usadas?

Sempre quis um casamento clássico com um toque moderno. E sempre tive na cabeça que seriam flores brancas e muito verde, mas minha cor favorita é preto (não muito animador pra noivas!) então não poderiam faltar alguns detalhes em preto. A Fernanda Cassou conseguiu expressar exatamente o que eu queria com o conceito e projeto,  executado pela Maria Flor. A chupá (tenda onde foi realizada a cerimônia) foi o grande ponto de destaque, assim como a mesa de doces, com tecidos pretos e flores brancas de diversas espécies. O buquê foi feito pela Catherine Carnier, minha amiga de infância, que  trabalha como florista. 

E o seu vestido, cabelo e make?

Comprei o vestido pronto na Pronovias e como não tinha a intenção de usar um véu tradicional a própria loja confeccionou uma capa longa de renda. Para a festa, tirei a capa e coloquei um cinto de cristais. O Viktor cuidou do meu cabelo e o Hill da maquiagem de todas as mulheres da família. O Viktor já nos acompanha há 30 anos!

 

A pista estava sempre cheia! Quem foi responsável pelas músicas?

Toda a concepção musical foi feita pelo grupo Evolution e Banda Revolution. Durante a cerimônia, o chazan Kiki Wertheimer cantou com acompanhamento da orquestra da banda. Enquanto tirávamos fotos e era servido o coquetel teve apresentação acústica. Para a festa, inicialmente a banda Revolution tocou  músicas judaicas e as que eu e o Ely mais gostamos. Após a banda,  pedimos ao DJ Mantega um set com inspiração em house e mixagem de música brasileira dos anos 80/90. A  atração musical foi o George Israel, que acompanhou o DJ tocando sax.

 

O que mais te marcou?

Normalmente, as chupás (tendas) onde são realizadas as cerimônias ficam longe dos convidados, que não conseguem acompanhar todos os detalhes do que acontece. A chupá do nosso casamento foi diferente do tradicional e, apesar de ter sido projetada para que os convidados ficassem por perto, durante a cerimônia percebemos que os convidados estavam realmente muito perto. A família do noivo costuma ficar de um lado da chupá e a da noiva de outro. No nosso casamento não havia separação entre família dos noivos e convidados. Estavam todos juntos. Isso foi o que mais me marcou e emocionou. Recebi centenas de fotos dos convidados, que registraram todos os momentos da cerimônia. Pretendo fazer um álbum só com essas fotos, porque estão realmente muito lindas! 

 

Hoje você faria alguma coisa diferente?

Durante a correria dos preparativos fiquei com medo do tamanho da festa e acabei cortando algumas pessoas da lista de convidados. Esse é meu único arrependimento. 

Quem fez os doces?

Os doces do casamento eram kasher, assim como a comida, e tiveram que vir de São Paulo. Os tradicionais foram preparados pela AnaB Brigadeiros e os árabes pela Fifi Doces.



Tinha alguma lembrança para os convidados?

Os convidados que vieram de fora receberam um kit de boas-vindas no hotel. Durante a cerimônia foram distribuídas máscaras do Star Wars (o noivo é fã) e Havaianas. Na saída todos receberam um Livro dos Salmos personalizado para o casamento.

Que dica você dá pra quem vai casar agora e quer fazer uma festa inesquecível?

Tente não se estressar e faça uma festa que seja a sua cara. Não adianta seguir o que está em alta se não reflete a personalidade dos noivos. E aproveite muito!!!   

 

Créditos fotografias: Konrahd Fotos