A base é um elemento fundamental na preparação de uma maquiagem, mas saber escolher o tipo ideal para pele nem sempre é fácil. As bases podem ser aquosas ou siliconadas e saber diferenciar a textura de cada uma delas pode ser o ponto inicial a escolha certa.
Primeira brasileira a dar aulas na M.A.C nos Estados Unidos, Catlen Guerra explica que um dos erros mais comuns é uma pessoa que tem pele mista ou oleosa utilizar uma base hidratante. Ao longo do dia, essa base muito líquida pode escorrer e/ou deixar a pele ainda mais brilhante e oleosa. Da mesma forma, se uma pessoa de pele seca utilizar uma base de alta cobertura mate, ela poderá rachar.
Segundo Catlen, para mulheres que possuem a pele mais oleosa ou mista, o ideal é optar por uma base matte. Já aquelas que tendem a ter uma pele mais seca, o ideal é escolher bases mais hidratantes.
Ainda de acordo com a especialista em maquiagem, além de saber escolher a base é importante também preparar a pele para que o produto dure o tempo ideal. “Limpar bem a pele ou lavá-la antes de iniciar a aplicação, usar um primer e depois a base e aplicação de um pó fixador são alguns cuidados que ajudam na durabilidade da base”, sugere.
Como acertar na cor da base?
Além de acertar na escolha para o tipo de pele, escolher o tom certo de base nem sempre é fácil, por isso, a profissional dá algumas dicas que podem ajudar nesse processo. “É preciso considerar o “subtom” de base de cada pessoa. Para aquelas que possuem veia azul, provavelmente tem fundo de pele frio. Já para quem tem veias que aparentam mais a cor verde, seu fundo de pele é amarelo/quente e para quem consegue ver tanto a veia azul quanto a verde, possui um fundo de pele neutro. Assim, a pessoa pode comprar sua base pensando no seu tom, seja ele claro, médio ou escuro ou o subtom, como amarelo, rosa/vermelho ou neutro”, acrescenta a influenciadora.
Como corrigir a cor da sua base?
É muito comum acontecer erros na hora da escolha do tom de base ou que as mulheres não achem um tom ideal por não encontrarem uma grande variedade de cores. Nesses casos, o uso de um corretor de tom pode ser uma solução acessível para as consumidoras. “Com o recurso do corretor de tom, ela resolve rapidamente pingando algumas gotinhas e poderá aproveitar a base que já possui sem que haja a necessidade de comprar uma nova”, acrescenta Catlen.
Pagar caro não é sinônimo de garantia de qualidade
Para a especialista em make, preço caro não quer dizer qualidade. “Não acredito que uma base por mais baratinha que seja, cause problemas ao consumidor, como vermelhidão e acne. Isso pode ser proveniente de qualquer base - da mais cara a mais barata, que fica no seu rosto por muitas horas não deixando sua pele respirar”, explica.
O que é comum, segundo Catlen, é que algumas podem manchar ou não uniformizam a pele, como deveriam. No Brasil, temos excelentes bases com preços que cabem no bolso e com a mesma durabilidade e poder de cobertura. “Inclusive ouso falar que os produtos brasileiros em quesito brilho, pigmentos e iluminadores ganham dos importados”, finaliza a maquiadora.
Catlen Guerra