A Savage X Fenty, marca de lingerie da Rihanna, entrou no mercado desafiando os padrões “Angel”, com corpos reais, diversos. A cantora e empresária sempre foi conhecida por seu posicionamento inclusivo e colocou isso no desfile da marca de lingeries, que aconteceu no início de outubro. Com transmissão feita pela Amazon Prime, a Savage X Fenty colocou na passarela modelos de todos os tamanhos, raças e identidades. O resultado foi positivo, com identificação do público e vendas ultrapassando a marca de US$ 150 milhões, de acordo com a OLBG, que enumera as empresas mais lucrativas chefiadas por celebridades.
Assim como a linha de maquiagem da Fenty, que tem muitas cores de peles, a linha de roupas íntimas também tem modelos para todos, seja em tamanho ou cor. É hoje a marca com maior variedade de nudes do mercado americano. A preocupação com a representatividade tem incentivado outras marcas de lingerie a contratarem modelos negras e negros para suas campanhas e catálogos.
Poucos minutos no e-commerce da marca já são suficientes para entender que o esforço transcende a questão racial. No site, há modelos gordas, mulheres carecas, com cabelos crespos distribuídas em todas as categorias de vendas, sem separação de nicho específico, como um segmento de lingerie plus size, por exemplo. A estratégia quase educativa tende a influenciar outras empresas a perceberem que a moda é para todos os tipos de corpos.
Quem procura lingeries em tamanho maior pode comprar no site da marca, em dólar, mas também há opções nacionais mais em conta, como a VestRio.