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Dicas simples para evitar traumas na hora da vacinação

- Por On.TheList Dicas simples para evitar traumas na hora da vacinação

O Ministério da Saúde recomenda que cada criança receba, em média, 13 diferentes vacinas durante a infância. Mas as necessárias picadinhas são, para muitos, sinônimo de terror. Cabe aos pais ajudarem neste momento, para que ele seja menos dolorido e traumático.

Pesquisadores da Universidade York, no Canadá, concluíram que o comportamento do pai e da mãe interfere na forma como os pequenos encaram o momento da agulha.  O resultado é fruto de uma avaliação realizada com 202 pais, que foram observados durante a vacinação infantil e pré-escolar. 

De acordo com Stela Erika Kudo, médica pediatra da Unimed Laboratório, a postura dos pais ou acompanhantes no momento da agulhada pode, inclusive, interferir na relação que a criança estabelecerá com as vacinas ao longo da vida. “Os sentimentos e reações esboçados pelos adultos são, facilmente, percebidos e transmitidos para a criança. Daí a importância de adotarmos cuidados básicos”, explica.

Para auxiliar neste momento, a pediatra preparou algumas dicas para ajudar os filhos a não temerem a hora da vacina. Confira!

 

  • Não minta para não quebrar o elo de confiança com a criança.  Cada criança é singular, os pais devem perceber a personalidade do seu filho e encontrar a melhor forma de explicar o que vai acontecer. É importante que a criança esteja ciente do procedimento, para que não seja pega de surpresa quando chegar ao local de vacinação. Por isso, é importante preparar e conversar sobre o que vai acontecer, antes de sair de casa. As crianças tendem a reagir melhor diante de combinados e a assuntos conhecidos. Os pais devem explicar que a vacina é importante para a proteção.
  • Procure laboratórios que tenham um ambiente lúdico e profissionais especializados em coleta infantil, desta forma a criança se sentirá mais segura e a vacinação ganhará novos significados.
  • Evite algumas frases: Atitudes simples são capazes de deixar as crianças mais tranquilas. Críticas como “meninos e meninas da sua idade não choram” também não devem ser ditas, pois só pioram a situação. Não associe tratamentos de saúde com algo negativo - “Se você não se comportar vai levar uma injeção” também deve ser evitada.
  • Foque na respiração: incentivar respirações profundas mantém a tranquilidade e acalma os pequenos.
  • Seja o exemplo: os pais também sofrem, mas é importante ser um apoio para o pequenino. Se os pais demonstrarem medo ou ansiedade no momento da vacinação, estes sentimentos podem ser transmitidos à criança. É importante manter-se confiante para que a criança se sinta mais segura e tranquila. Não faça brincadeiras, não tire fotos ou faça vídeos, não exponha a criança. Esse é um momento muito íntimo, no qual a criança está vulnerável e precisa de apoio.
  • No final, um abraço ajuda muito: abrace forte e diga como a criança foi corajosa ao enfrentar esse desafio. Reforce que, na próxima vez, será ainda mais fácil.